The Witcher 3: Wild Hunt não é apenas um dos melhores RPGs já criados — é um verdadeiro monumento da indústria dos games. Uma década após seu lançamento, o game continua sendo um dos mais elogiados de todos os tempos.
Lançado em 2015 pela CD Projekt Red, o jogo conquistou milhões de fãs ao redor do mundo com sua narrativa profunda, ambientação cinematográfica e atenção obsessiva aos detalhes. De personagens secundários que parecem protagonistas a cenários que respiram história, The Witcher 3 é um exemplo de excelência em design de jogos.
Neste artigo, você vai descobrir 10 curiosidades surpreendentes que explicam por que esse jogo continua sendo referência mesmo anos após seu lançamento. Seja você um veterano da saga ou alguém pensando em embarcar nessa jornada épica, prepare-se para se surpreender!
1. NPCs com Rotinas Surpreendentemente Realistas

Uma das maiores provas de imersão no jogo está nos NPCs (personagens não jogáveis). Eles soluçam, conversam entre si sobre estratégias para mendigar, e até exibem tatuagens específicas de cada região — detalhes minuciosos que criam um mundo vivo e orgânico.
A inteligência artificial dos NPCs foi tão bem trabalhada que parece que cada personagem tem uma história própria.
2. Mais de 1.500 Pessoas Trabalharam no Jogo
Para criar um dos jogos mais aclamados da história, a CD Projekt Red reuniu uma equipe gigantesca — foram mais de 1.500 profissionais, incluindo programadores, artistas, roteiristas e designers. Cada detalhe do game foi cuidadosamente lapidado para entregar uma experiência imersiva e memorável.
Antes de alcançar o sucesso com The Witcher e The Witcher 2, o estúdio polonês enfrentou diversos desafios e projetos cancelados. Mas quando decidiram desenvolver o terceiro título, apostaram todas as fichas. O resultado foi uma verdadeira obra-prima dos RPGs, que elevou o padrão dos jogos de mundo aberto e consolidou o nome da CD Projekt Red no cenário global
3. Conteúdo Massivo? Culpa dos Atrasos
Os constantes adiamentos no lançamento do jogo permitiram que ele fosse polido até o último detalhe. Em certo momento, foram detectados mais de 5.000 bugs, o que levou a equipe a adiar a estreia e melhorar o sistema de câmera e combate.
A influência da série Dark Souls é clara no combate — uma escolha certeira para aumentar o desafio e a profundidade do gameplay.
4. Referências Pop Que Vão Te Surpreender
Uma das coisas que tornam The Witcher 3 ainda mais divertido para jogadores atentos é a quantidade de easter eggs e homenagens à cultura pop espalhados pelo mundo do jogo. A CD Projekt Red recheou o universo com piadas internas, referências a filmes, séries e figuras icônicas, criando um jogo que conversa diretamente com o imaginário geek.
Confira alguns exemplos que você pode encontrar durante a jornada:
- Um bêbado grita “Wa waa wee waa”, uma clara referência ao personagem Borat, interpretado por Sacha Baron Cohen;
- Uma missão de corrida de cavalos chamada “Fast and Furious”, em alusão à famosa franquia de filmes de ação;
- O ferreiro Hattori, que remete ao lendário criador de espadas de Kill Bill (Hattori Hanzo);
- Pinturas renascentistas penduradas em castelos e mansões, em homenagem a obras de artistas como Leonardo da Vinci;
Essas referências não estão ali por acaso. Elas mostram o carinho da equipe de desenvolvimento pelos fãs e pela cultura nerd, além de recompensar os jogadores mais observadores com momentos de reconhecimento e humor.
5. A Série Ainda Não Acabou
Apesar de The Witcher 3 ser considerado o final da saga de Geralt, o universo ainda tem muito a oferecer. Dependendo do final obtido, um novo personagem pode surgir como protagonista.
A CD Projekt Red anunciou um modelo de desenvolvimento duplo, com novas entradas para The Witcher e Cyberpunk 2077.
6. Um Mapa Gigantesco e Vivo

Com um mundo 20% maior que Skyrim, The Witcher 3 impressiona com sua vastidão. Leva cerca de 40 minutos a cavalo para atravessar o mapa, e mesmo assim, cada canto tem algo a explorar.
Um feito impressionante, considerando o risco de criar espaços vazios — o que aqui, simplesmente não acontece.
7. Disputa de Royalties com o Autor Original
Andrzej Sapkowski, autor dos livros que inspiraram o jogo, vendeu os direitos por uma taxa fixa, acreditando que o jogo não faria sucesso. Após o estouro, tentou renegociar, enquanto lucrava com a adaptação da Netflix.
Uma lição sobre valorização de propriedade intelectual no mundo dos games.
8. Um Navio Fantasma em Skellige

Nos mares gelados de Skellige, é possível encontrar um dos easter eggs mais enigmáticos e atmosféricos de The Witcher 3: um navio fantasma que aparece uma vez por dia e uma vez por noite, em horários específicos. Ele surge silenciosamente, atravessando o nevoeiro sem deixar rastros — uma visão tão rápida quanto misteriosa.
Essa aparição reforça o clima místico das ilhas, que já têm forte influência da cultura nórdica e celta. Para muitos jogadores, encontrar o navio é quase como capturar um Pokémon lendário — algo raro, mas extremamente recompensador.
9. Phillipa Eilhart e Suas Jóias nos Olhos
Phillipa Eilhart, uma das feiticeiras mais poderosas do universo de The Witcher, sofreu uma punição brutal ordenada por Rei Radovid: teve os olhos arrancados após os eventos de The Witcher 2. No terceiro jogo, ela aparece com um lenço cobrindo os olhos, mantendo sua aura de mistério e imponência.
No entanto, artes conceituais revelam que uma ideia inicial dos desenvolvedores era que Phillipa tivesse os buracos dos olhos preenchidos com pedras preciosas, dando um visual ao mesmo tempo mágico e perturbador. Essa escolha foi descartada, mas mostra como o estúdio considerou abordagens visuais ousadas para transmitir o poder e a dor de personagens marcantes como ela.
10. Modo de Combate Avançado Foi Removido
Durante as fases iniciais do desenvolvimento, The Witcher 3 contava com um recurso promissor chamado “Focus Mode”. Essa mecânica permitiria que Geralt visualizasse estruturas internas dos inimigos — como ossos, órgãos e tendões — e executasse golpes letais com precisão cirúrgica, tornando os combates mais estratégicos e brutais.
Apesar do potencial, o sistema acabou sendo descartado por motivos de complexidade e balanceamento de gameplay. No entanto, muitos fãs especulam que essa ideia pode retornar em jogos futuros da franquia, principalmente se o combate seguir evoluindo em direção a estilos mais técnicos e viscerais. Quem sabe não veremos algo semelhante em The Witcher 4?
Considerações Finais
Essas curiosidades mostram por que The Witcher 3 é mais do que apenas um jogo: é um marco da cultura gamer. Se você ainda não jogou ou quer saber mais, vale conferir: